sexta-feira, outubro 03, 2008

A defesa de Saramago

A verdade é que soltei uma gargalhada quando li um dos argumentos usados por José Saramago para defender o filme Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernado Meirelles, do boicote promovido pela Federação Nacional de Cegos (NFB) dos Estados Unidos. Confiram: "Isto não é uma polêmica, pois para que esta exista são necessários dois interlocutores. Neste caso, trata-se de uma associação de cegos que decide ter uma opinião sobre um filme que não viu". E ele tem razão, não é mesmo, gente?

Fala sério, os caras não viram o filme (que aliás, honra o livro no qual se baseia) e querem julgá-lo a partir de terceiros?!! Em vez de fazer protesto contra o fime, por que não vai fazer alguma campanha solidária em prol de algum grupo social necessitado. Pelo jeito capacidade de organização eles têm, só lhes faltam discernimento para escolher um objetivo.



Soube por aqui.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Sobre resenhas

Uma pontada (e que pontada!!) de insegurança sempre me acerta quando penso em escrever algum texto para este blog. Como meu número gigantesco de leitores já deve ter percebido, me proponho aqui a escrever sobre alguns filmes e, muito raramente, sobre livros. Desde que criei este blog, meu medo maior foi de que me considerassem "pretensiosa demais", "a que pensa que já é crítica de cinema", quando na verdade minha intenção é tão somente compartilhar idéias e impressões.

Estou no meu último ano da faculdade e meu tcc é sobre crítica de cinema. Na minha última reunião com meu orientador e outros colegas orientandos, falamos sobre essa coisa de escrever "críticas de cinema" em blogs, e como cinéfilos se apropriam dessas ferramentas (os blogs) para escreverem seus textos. Defendi que considerava muito válido alguém se propor a escrever um texto crítico sobre uma obra. É melhor do que ficar indiferente. Na hora ninguém me contestou, então prefiro acreditar que concordaram comigo.

O que achei mais interessante nessa conversa toda foi o que o meu orientador falou sobre o que é (ou não) crítica. Ele disse que muitos críticos de hoje não consideram o que escrevem como crítica e que preferem chamar seus textos por outros termos; resenha é o mais comum deles. Um dos motivos para isso seriam o espaço reduzido que é dispensado pelos meios tradicionais aos textos críticos.

Mas onde quero chegar com essa história toda? Comecei falando de insegurança e segui comentando uma reunião de tcc!! É que ao ouvir do meu orientador que já é quase um consenso entre muitos profissionais não considerarem crítica o que é produzido por aí, por algum motivo, me senti mais aliviada para continuar a compartilhar minhas impressões aqui, sem precisar me preocupar tanto se o que estou escrevendo aqui é uma crítica ou não.

Sei que viajei em muita coisa aí em cima mas precisava desabafar. De repente nem foi isso que meu orientador falou, mas aí vou deixar para esclarecer na próxima reunião.

terça-feira, setembro 16, 2008

Ensaio Sobre a Cegueira


Acabei de assistir a Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernado Meirelles, e todas as alegorias e metáforas a que fui satisfatoriamente submetida quando li a obra de José Saramago (livro no qual foi baseado o filme)retornaram com força agora.

Como bem escreveram por aí, a obra de Saramago "tem uma abordagem para todos os gostos e áreas profissionais", o que me possibilitaria ficar tempos aqui tentando lembrar de algumas dessas abordagens, mas confesso que uma ligeira preguiça me acomete

Sinopsezinha preguiçosa: uma epidemia de cegueira ataca a população de um lugar (cidade, país, o mundo todo, não se sabe) e faz com que as pessoas tenham que se adaptar a toda uma nova forma lidar com as pessoas e coisas a sua volta, além de fazer surgir a necessidade de um sistema de organização que contemple a recente condição dessas pessoas. (Leia mais sobre a história aqui)

Meirelles e seus colaboradores (pessoal da fotografia, da edição...) foram muito felizes ao lançarem mão de imagens em tons quase predominantemente brancos, às vezes embaçadas e confusas, e enquadramentos inusitados (como em uma cena que mostra o Médico do pescoço para baixo). Tudo isso para ilustrar a condição desnorteada em que se encontram os personagens.

Ai gente, gostei (aqui estou eu usando tão batida palavra) por demais do filme! Ele é (quase) todinho do jeito que eu imaginei. E não me refiro à fidelização das imagens, mas sim à captação por parte de Meirelles (e seus colaboradores, digo mais uma vez) da idéia geral do livro, que é a de que antes da cegueira nós já nos encotrávamos em uma condição de ignorância, ou seria desintere-se?, para com a situação do outro, e que o mal branco (a cegueira) viria para despertar em nós a importância de outros em nossa vida.

As ressalvas ficam por conta da participação menor do Velho da Venda Preta e da amenizada nas imagens (o livro exalava imundície!), principalmente da cena do estupro. Mas, convenhamos, se fossem transpostas, as cenas pesadíssimas, por vezes repugnantes, transcritas no livro, o filme corria o risco de não ser visto por muita gente.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Piaf - Um Hino ao Amor


Algumas músicas da cantora francesa Édith Piaf já me eram conhecidas, sem, contudo, que eu fosse capaz de associá-las a sua intérprete. O filme me veio reparar esta ignorância. Dona de uma vida intensa e recheada de fatos, no mínimo, inusitados, como acusação de assassinato e dependência de drogas, Édith Piaf passou de uma infância pobre (parte dela vivida em um bordel e em um circo) a um estrondoso sucesso como cantora, inclusive fora de seu país.

Como meu conhecimento sobre a cantora francesa resume-se a Wikipédia não vou me arriscar aqui a identificar falhas históricas nesta cinebiografia. Deixo este trabalho com pessoas infinitamente mais gabaritadas que eu. Mas de uma coisa posso reclamar; a estrutura cronológica adotada pelo diretor Olivier Dahan é um desastre. As idas e vindas na trajetória de Edith Piaf são muito confusas. Se isso já é um pecado em qualquer filme, em uma cinebiografia é uma heresia.

Por outro lado, pelo menos dois méritos este filme tem: um é o de conseguir passar para a pessoa que lhe assiste toda a intensidade da trágica vida dessa mulher; o outro é ter Marion Cotillard interpretando Piaf. A atriz, inclusive, levou o Oscar por este papel.




Diretor: Olivier Dahan. Com: Marion Cotillard, Emmanuelle Seigner, Gérard Depardieu, Sylvie Testud, Pascal Greggory

quarta-feira, agosto 13, 2008

Na Natureza Selvagem



Trailer do filme

É até um ideal bonito o do jovem angustiado Christopher McCandless (interpretado por Emile Hirsch), que, aos 23 anos e recém graduado, resolve renegar qualquer tipo de bem material e parte rumo a uma jornada solitária, e fascinante, pelo desafiador mundo da natureza, tendo como destino mais específico o Alasca. No caminho até lá, ele faz amizades com pessoas que, cada uma com sua história, possuem seus próprios tormentos e que poderiam servir como referência para suas atitudes. Mas não é bem isso que acontece.

Para atingir seu objetivo, ele abdica do seu dinheiro, do contato com seus amigos e priva sua família de qualquer notícia sua. É, principalmente, esta última atitude de Chris que denota a sua imaturidade (e que até me deu certa raiva), ainda que não seja sua intenção causar algum tipo de mágoa.

Ao mesmo tempo em que se mostra egoísta em relação aos seus pais, Chris se revela uma pessoa carismática que consegue naturalmente manter um bom relacionamento com as pessoas que encontra ao longo de seu percurso.

Um dos pontos mais louváveis desse filme dirigido por Sean Penn é que são explicitadas as várias nuanças que um personagem baseado em uma história real plausivelmente deve ter. E saber que a incrível história deste rico personagem realmente aconteceu é de deixar pasmada qualquer pessoa que lhe assiste.


Hal Holbrook




Hal Holbrook interpreta Ron Franz, um dos amigos que Chris faz enquanto tenta chegar ao Alasca, e é responsável pela cena que mais me marcou neste filme. Pode até não ser o mais importante, mas nunca vou me esquecer do momento em que o personagem de Hal faz a Alex um pedido bastante comovente (não vou dizer o quê para não entregar um detalhe importante do filme). Foi algo tão real... e tão triste. Aquele semblante deprimido de Hal vai ficar na lembrança.

Ele foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante por este papel e fiquei me perguntando para quem ele perdeu o prêmio. Aí lembrei que o vencedor nessa categoria foi o espanhol Javier Bardem, pelo filme “Onde os Fracos Não Têm Vez”. É, Hal, foi um ano ingrato para se competir.



Diretor: Sean Penn. Com Emile Hirschi, Willian Hurt, Marcia Gay Harden, Jena Malone, Catherine Keener, Vince Vaughn, Hal Holbrook.

segunda-feira, agosto 04, 2008

O Preço de Uma Verdade




O número de jornalistas nas redações diminuiu e a exigência de que esses profissionais produzam textos mais criativos e diferenciados cresceu. Se tiver algum traço de humor inteligente melhor ainda. A partir dessa perspectiva podemos entender um pouco, mas não justificar, a história de Stephen Glass, que na segunda metade da década de 90 trabalhava no The New Republic (uma respeitada revista estadunidense) e que ficou famoso pelas suas interessantes, bem-humoradas e totalmente falsas matérias jornalísticas.

O Preço de Uma Verdade conta a história real desse jovem jornalista, então na casa dos vinte e poucos anos, que já chamava atenção pelos seus textos. Depois de uma rápida escalada profissional, Stephen Glass começa a despertar a desconfiança de um colega de profissão, que trabalha em outro veículo, ao publicar uma matéria curiosíssima sobre um hacker. Daí até a descoberta do seu método imaginativo de escrever reportagem é um pulo. A própria estrutura narrativa do filme brinca com a mente fantasiosa do protagonista.

Mesmo expondo um caso, no mínimo, constrangedor do jornalismo e mostrando como, infelizmente, pode ser fácil produzir matérias mentirosas, o filme, de certa forma, também defende essa profissão ao dar espaço a personagens como Chuck Lane (interpretado por Peter Sarsgaard), um jornalista sério que serve como um contraponto, bastante adequado, a Stephen Glass (Hayden Christensen).

Sobre Christensen, aliás, só o havia visto nos dois últimos Star Wars lançados e, mesmo tendo interpretado ninguém menos que Darth Vader, não foi o suficiente para chamar minha atenção. Aqui ele é bastante competente em expor a simpatia, a aparente vulnerabilidade e o crescente desespero deste patético personagem.

Esta película se estabelece, assim, como uma importante fonte de reflexão sobre o trabalho jornalístico, sobre ética e como, às vezes, um texto burocrático mas correto é bastante bem-vindo.

terça-feira, julho 29, 2008

Maria Antonieta




No filme, Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é pintada como uma jovem obrigada a amadurecer cedo demais. Para seguir o jogo político da época (século XVIII) e manter as boas relações entre Áustria e França, aos 14 anos Maria Antonieta se casa com o príncipe francês e, entre outras atribuições, deve gerar herdeiros; tarefa essa que, como se sabe, não se revelou nada fácil. Além disso, a garota ainda teve que se adaptar a uma cultura diferente da qual foi criada. Coitada? Se depender da diretora Sofia Coppola tendemos a acreditar que sim. (Aproveite a internet a sua disposição, faça pesquisas e tire suas conclusões.)

A diretora Sofia Coppola foi muito criticada por essa releitura da vida de Antonieta em sua fase como delfina, e depois, rainha da França. Ainda assim, resolvi comprar sua idéia. Se tivermos boa vontade e desconsiderarmos o fato de que no século XVIII o conceito de adolescência nem sequer existia, o filme pode ser entendido como uma eficiente metáfora da juventude de agora, numa certa medida, alienada, consumista e que supervaloriza a imagem. Para construir essa idéia, a produção lançou mão de músicas dos anos oitenta (adorei essa parte), figurinos em tons pastéis, ambientes quase sempre claros e bem iluminados, um All Star perdido no meio do filme... Em que outras obras de época você encontrou essas características?

O filme pode até não funcionar como biografia, e, realmente, foram tomadas muitas liberdades para que fosse considerado como tal. Mas suas várias possibilidades de interpretações agradaram a muita gente. Inclusive a mim.


Trailer


terça-feira, junho 17, 2008

José Saramago chora após assistir ao filme

José Saramago após assistir ao filme Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles:

domingo, junho 15, 2008

Ensaio Sobre a Cegueira


Imaginem-se caminhando na rua, fazendo compras, dirigindo um carro e de repente by by visão! Uma epidemia de cegueira atinge toda uma população e a obriga a apelar para meios, muitas vezes insanos e desumanos, para lidar com essa situação que ao longo da história vai ficando cada vez mais caótica.

Ensaio Sobre a Cegueira ilustra uma nova forma de lidar com o mundo, com os próprios sentimentos e os sentimentos de outras pessoas. A cegueira em si funciona perfeitamente de forma metafórica. Já não estaríamos cegos antes da epidemia? Será que prestávamos atenção no outro ou só estávamos preocupados com nossa individualidade?

A descaracterização da individalidade identitária é tão forte no livro que as personagens não recebem nomes próprios; elas são referenciadas por alguma situação ou condição que a marcou (ou marca) bastante. Eis alguns dos exemplos dessas personagens:
o primeiro cego, a mulher do médico, o velho da venda preta, o rapazinho estrábico...

Em seu livro, Saramago aborda também o coletivismo, a dignidade, o feminismo e certamente muitas outras questões, que só vou perceber em uma segunda (terceira, quarta...) leitura.
As mulheres, em especial, ganham muito destaque na história. Elas são fundamentais no transcorrer dos acontecimentos e são geralmente as responsáveis pelos momentos-chave da história.

Em um certo ponto do livro um grupo de mulheres deve se subter a uma situação, no mínimo, humilhante para que, nem elas pessoas e as outras das quais elas gostam, não passem fome. E é em momentos como esses da obra que nós nos perguntamos até que ponto o homem retrocede em sua dignidade. Chocante isso, muito forte.

Quando eu ler mais algumas vezes Ensaio Sobre a Cegueira, volto aqui e escrevo mais uns posts sobre o livro.



...



Outro dia, alguém disse que não conseguiu terminar de ler Saramago porque “ele não pontua”. Conselho? Tenta de novo. Senão você vai perder a chance de ler um autor, no mínimo, instigante.

sexta-feira, maio 09, 2008

Finalmente


Terminei, finalmente, de ler Ensaio Sobre a Cegueira, do português José Saramago. Digo finalmente porque me custou, primeiro, conseguir o livro. Na Biblioteca da faculdade havia reservas e reservas na minha frente. Baixei a obra, então, da internet mas aí já surge aquela complicaçãozinha: quem agüenta muito tempo na frente de um computador? Ainda mais quando tem uma fila de gente no apê querendo usar o computa também...

Fui aos sebos. "Ah, vendi ontem", "acabei de vender; um livro de Saramago dificilmente fica muito tempo aqui.", eram o que diziam os donos dos tais estabelecimentos. O jeito foi esperar chegar minha vez na fila de reservas =(

Valeu a pena!!! Mais uma vez aquela forma dele de escrever me surpreendeu. Gente, como alguém consegue fazer aquilo??? Já comentei no post anterior o estilo dele, sim? Pois então vamos à história, mas no post acima.

terça-feira, maio 06, 2008

Meu caso com Saramago


Começou com o Evangelho Segundo Jesus Cristo e se consolidou com Ensaio Sobre a Cegueira. No começo estranhei, e como estranhei, aquele jeito dele de escrever, sem ponto de interrogação, exclamação, nenhum travessão ou aspas que indicassem quando era a fala de uma personagem. Parágrafos que podem ocupar páginas sem que haja um ponto final que facilite a vida do leitor, como acompanho um texto assim, me perguntei, passaram algumas páginas e, o que antes parecia confuso, me pareceu tão fluido. Cada um vive Saramago de forma única, disseram-me, é pode ser, vai saber quem acha José Saramago fluido.

Complicado falar de "O Evangelho...", deveria ter lido a Bíblia. Li por aí que o chamaram de herege. Perguntei para alguns católicos e eles me deram sua versão para a hisória de Jesus Cristo, perguntei para evangélicos, lá vem outra versão; mexer com histórias bíblicas, isso dá polêmica, e Saramago está no meio dela.
E Ensaio Sobre a Cegueira, como apareceu para mim? Um texto que diz que estão a produzir um filme sobre um livro que tem cenas aparentemente instransponíveis para o cinema desperta a curiosidade de qualquer um, despertou a minha. Lá fui eu descobrir a saga da mulher do médico, da rapariga dos óculos escuros, do velho da venda preta, um estudo, uma previsão, um ensaio, sobre o ser humano, como este se adapta a uma nova forma de lidar com o mundo, fascinante, repugnante.
Tem muitas outras questões no livro, mas deixa pra depois.

Eu Sou a Lenda


Ele está numa locadora de filmes e uma mulher lhe chama a atenção. Ele exita um pouco, pensa se deve ou não puxar conversa, até que ele se decide e vai ter com a tal moça. Faz perguntas triviais (é só uma tentativa de iniciar uma conversa mesmo...). Mas ela não responde, não manifesta qualquer reação. Ele mesmo, e todos que assistem a Eu Sou a Lenda, sabem o porquê disso.


“Ele” é o tenente-coronel e cientista Robert Neville (Will Smith), o único sobrevivente, não infectado, de uma epidemia que arrasou Nova York e certamente todo o planeta. Dos que sobreviveram, uma parte se transformou em “caçadores da noite”, pessoas com características meio vampíricas e irracionalmente animalescas. Os outros são pessoas imunes à doença, mas que se tornaram presas dos caçadores da noite – o que leva a crer que a população racional na terra é praticamente inexistente.


Para manter a sanidade num ambiente desolador, Neville segue uma rotina rigorosa na qual passa o seu tempo caçando animais silvestres no meio da cidade, jogando golfe ou tentando descobrir a cura para a tal doença.


Will Smith passa a maior parte do tempo atuando sozinho (ou com um cachorro) e isso não é pra qualquer um. O homem convence. Carismático, engraçado e ao mesmo tempo dramático, ele consegue dar o tom do personagem que vive à beira da loucura por causa da solidão em que se encontra. Aliás, a moça lá do primeiro parágrafo era uma manequim de loja, um boneco. E Neville sabia disso. É uma cena bastante ilustrativa da situação limite em que vive o personagem.


Eu Sou a Lenda não é nem tanto uma produção limitada ao gênero ação (o que muito me agradou) mas muito mais de tensão, angústia. O filme não se preocupa em esmiuçar cada motivação da história. Nós, espectadores, presumidamente inteligentes, descobrimos os porquês dos acontecimentos em detalhes sutilmente jogados ao longo da produção. Nós interpretamos as cenas. (Já meu namorado ficou injuriadíssimo com essa característica da película)



O filme é baseado no livro Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson, lançado em 1954. Existem duas outras adaptações cinematográficas sobre a mesma obra. Uma de 1964, chamada Mortos que Matam; e a outra com o nome A Última Esperança Sobre a Terra, lançada em 1971.



Diretor: Francis Lawrence. Com Will Smith, Alice Braga, Emma Thompson

segunda-feira, abril 28, 2008

Voltei!

Quase um ano depois sem nada postar neste espaço resolvi retomar o blog. Preciso escrever, treinar, voltar a brigar pelos comentários... Tudo isso vai ser um grande exercício para mim. Não terei mais a desculpa da falta de acesso. A partir de agora cabe a mim fazer um bom uso das tecnologias à minha disposição.

Em menos de uma semana sai mais um post.