Graciliano Ramos retrata a seca do sertão nordestino através da perspectiva da família do vaqueiro Fabiano, formada também por Sinha Vitória, pelo menino mais novo, o menino mais velho e a cachorra Baleia.
A sequidão dos personagens é representada na pobreza de suas falas; eles mal conseguem se expressar, e muitas vezes o fazem por gestos ou grunhidos. A família é colocada no mesmo patamar de um animal; a
cachorra Baleia tem espaço significativo. Até a escrita do livro é econômica (meio seca), tanto que a leitura é surpreendentemente rápida.
Mas Graciliano Ramos não limita os porquês da condição miserável de seus personagens apenas à seca. A exploração latifundiária está lá representada, assim como o poder opressor do governo.
Leiam
Vidas Secas e entenderão melhor esse confuso post.
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